Description
Thomas More au Portugal | Tomás Moro em Portugal
Mello Moser, Fernando de e | et | and Pina Martins, José de
Au Pays de Raphael Huthlodée dans la Ville d’Ulysse, 1983.
Capa mole com ilustração editorial | Couverture souple-broché cousu | Softcover, original illustrated wrappers. 93 [iv] páginas | pages. 24,5 x 1,5 x 16,5cm.
1ª Edição | 1ere edition | First edition.
Livro em muito bom estado, como novo. Capas e lombada impecáveis | Condition: très bon état, comme neuf. Couverture neuve, dos en parfait condition, intérieur frais, jamais lu | Very good + book, as new. Wraps in very good overall condition, interior in very good condition, a book never read.
IIlustrado com uma magnífica gravura (o enquadramento da primeira capa e da página de título é retirado da edição do princeps dos “epigrammata” de Thomas More, Basel, 1518). Muitas (12) gravuras a preto e branco | llustrée d’une magnifique gravure (l’encadrement de la première de couverture et de la page de titre est tiré de l’édition princeps des “epigrammata” de Thomas More, Bâle, 1518). Nombreuse (12) gravures en noir et blanc, hors texte | Illustrated with a magnificent engraving (the framing of the first cover and the title page is taken from the princeps edition of the “epigrammata” of Thomas More, Basel, 1518). Plentyful (12) black and white engravings.
Introdução e textos em francês | Introdution et textes en français | Intro and texts in French
PT
Thomas More não teria sido só por ter sido vítima de um tirano, o mártir da fidelidade ao seu ideal de unidade da Igreja em que nasceu e morreu, que ele teria conhecido imortalidade por ter escrito “Utopia”: faz dele, juntamente com Erasmo, um dos representantes mais autênticos da literatura renascentista. Como a “Utopia” pode não ter tido o mesmo eco na cultura europeia como o “Elogio da Loucura”, obra do seu amigo, é, porém, um livro igualmente importante, e não nos admiraríamos de ver as interpretações diversas e às vezes contraditórias que se aparecem, de que se destinava a um favor mais duradouro, desde que os homens de hoje possam garantir a sustentabilidade de quem tão bem suprimiu os seus gostos e as suas esperanças.
(da Introdução de Pina Martins, José de)
Thomas More (1478-1535) foi um insigne advogado e jurista inglês, exerceu cargos de administração na cidade de Londres e foi deputado ao parlamento em três ocasiões. A sua vasta experiência profissional e política fez com que Henrique VIII o chamasse a integrar o seu Conselho Real (Privy Council) e, depois, no auge de uma carreira política, o nomeasse Chanceler do Reino, em 1529. Intransigente nos seus princípios morais e de cidadão católico, Thomas More foi condenado à morte pelo mesmo Henrique VIII depois de se recusar a jurar a Lei da Sucessão, e depois da Supremacia, que consagrava o Rei como chefe da Igreja Católica inglesa e consumava a rutura com o Papa.
Foi beatificado em 1886 pelo Papa Leão XIII. Quarenta e nove anos mais tarde, Pio XI canonizava-o.
Foi beatificado em 1886 pelo Papa Leão XIII. Quarenta e nove anos mais tarde, Pio XI canonizava-o.
FR
Thomas More n’eût-il pas été la victime d’un tyran, le martyr de la fidélité à son idéal d’unité de l’Église au sein de laquelle il était né et volut mourir, qu’il eût connu l’immor- talité pour avoir écrit l’Utopie: elle fait de lui, avec Erasme, l’un des plus authentiques représentants des lettres de la Renaissance. Car l’Utopie n’a peut-être pas eu dans la culture européenne le même écho que l’Éloge de la Folie, oeuvre de l’ami de Thomas More, mais c’est un livre tout aussi important, et nous ne serions pas étonné, à voir les interprétations diverses et parfois contradictoires qu’on en donne, qu’il fût destiné à une faveur plus durable, si tant que les hommes d’aujour- d’hui soient en mesure d’assurer la pérennité de celui qui erprima si bien leurs goûts et leurs espoirs.
(de l’Introduction de Pina Martins, José de)
Thomas More (1478-1535) était un éminent avocat et juriste anglais, a occupé des postes de direction dans la ville de Londres et a été député à trois reprises. Sa vaste expérience professionnelle et politique a conduit Henry VIII à le rejoindre au sein de son Conseil Royal (Conseil Privé) et, plus tard, au plus fort de sa carrière politique, à le nommer Chancelier du Royaume, en 1529. Sans compromis dans ses principes en tant que citoyen catholique, Thomas More a été condamné à mort par le même Henri VIII après avoir refusé de jurer la loi de succession, et après celle lá, la de Suprématie, qui a consacré le roi à la tête de l’Église catholique anglaise et a consommé la rupture avec le pape. Il a été béatifié en 1886 par le pape Léon XIII. Quarante-neuf ans plus tard, Pie XI le canonise.
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